A monotipia é uma forma de gravura na qual uma imagem é criada a partir de uma superfície lisa ou "placa" revestida com tinta de impressão, como uma folha de vidro, metal ou, como neste caso uma gelli plate. Ao contrário de outras técnicas de impressão, apenas uma imagem final é produzida, o que a torna mais próxima do desenho ou da pintura do que outros processos de impressão. O processo pode envolver a adição de texturas, cores ou detalhes, tornando cada monotipo ainda mais único e individual. A monotipia surgiu no século XVII e pertence à família das gravuras planográficas, é uma gravura única impressa de uma matriz lisa que não tenha sido gravada ou entalhada. A monotipia sempre foi uma forma de arte espontânea, imprevisível e experimental. Por produzir apenas uma gravura por tiragem, os seus exemplares são raros. Em 1968, a monotipia tornou-se mais conhecida com uma exposição de 79 monotipias de Edgar Degas no Fogg Art Museum da Universidade de Harvard e chegou à proeminência com a Pop Art.
Foi proposto aos alunos do 12F, na disciplina de Oficina de Artes, explorar as potencialidades expressivas da impressão com este tipo de método.
Vê aqui alguns dos trabalhos produzidos.